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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Leitura de fruição



Leitura de fruição: Cachorrinho Manco

Diante de uma vitrine atrativa, um menino pergunta o preço dos filhotes à venda. 
"Entre 30 e 50 reais", respondeu o dono da loja.


O menino puxou uns trocados do bolso e disse:


- "Eu só tenho  5 reais, mas eu posso ver os filhotes?"


O dono da loja sorriu e chamou  Lady, que veio correndo, seguida de cinco bolinhas de pelo. Um dos cachorrinhos vinha mais atrás, mancando de forma visível.


Imediatamente o menino apontou aquele cachorrinho e perguntou:]


- "O que é que há com ele?"


O dono da loja explicou que o veterinário tinha examinado e descoberto que ele tinha um problema na junta do quadril, sempre mancaria e andaria devagar. O menino se animou e disse:


- "Esse é o cachorrinho que eu quero comprar!"


O dono da loja respondeu:


- "Não, você não vai querer comprar esse. Se você realmente quiser ficar com ele, eu lhe dou de presente."


O menino ficou transtornado e, olhando bem na cara do dono da loja, com o seu dedo apontado, disse:


- "Eu não quero que você o de para mim. Aquele cachorrinho vale tanto quanto qualquer um dos outros e eu vou pagar tudo. Na verdade, eu lhe dou  5 reais agora e  5 reais por mês, até completar o preço total."


O dono da loja contestou:


- "Você não pode querer realmente comprar este cachorrinho. Ele nunca vai poder correr, pular e brincar com você e com os outros cachorrinhos."


   O  menino abaixou e puxou a perna esquerda da calça para cima, mostrando a sua perna com um aparelho para andar.


Olhou bem para o dono da loja e respondeu:


- "Bom, eu também não corro muito bem e o cachorrinho vai precisar de alguém que entenda isso."

Lenda A mãe de ouro


Lenda da Região Centro Oeste: A Mãe do Ouro

Lenda da Região Centro Oeste: A Mãe do Ouro
     Havia em Rosário, às margens  do rio Cuiabá, um rico senhor de escravos, de modos rudes e coração cruel. Seus escravos diariamente vinham de lhe trazer alguma quantidade do precioso metal, sem o que eram levados para o tronco .
      Tinha ele um escravo já velho a quem chamavam pai Antônio, que levou uma semana inteira sem encontrar um grão de ouro e, assim, dia menos dia lá iria ele para o castigo. Certo dia, em vez de trabalhar, deu-lhe tamanho desespero, que saiu andando à toa pelo mato. Sentou-se no chão, cobriu as mãos e começou a chorar. Chorava e chorava, sem saber o que fazer. Quando descobriu o rosto, viu diante dele, branca como a neve, e com uma linda cabeleira cor de fogo, uma formosa mulher.
     – Por que está triste assim, pai Antônio?
     Sem se admirar, o negro contou-lhe a sua desventura. E ela:
    - Não chore mais. Vá comprar-me uma fita azul, uma fita vermelha, uma fita amarela e um espelho.
     Saiu o preto do mato às carreiras, foi à loja, comprou o espelho e as fitas mais bonitas que achou, e voltou a encontrar a mulher dos cabelos de fogo.
    - Não conte a ninguém o que aconteceu.
    Pai Antônio correu, tomou a bateia e começou a trabalhar. Cada vez que peneirava o cascalho, encontrava muito ouro. Contente da vida, foi levar o achado ao patrão.
    Em vez de se satisfazer, o malvado queria que o negro contasse onde tinha achado o ouro.
    – Lá dentro do rio mesmo, sinhozinho.
    – Mas em que altura?
    - Não me lembro mais.
     Foi amarrado no tronco e maltratado. Assim que o soltaram, correu ao mato, sentou-se no chão, no mesmo lugar onde estivera e chamou a Mãe do Ouro.
    – Se a gente não leva ouro, apanha. Levei o ouro, e quase me mataram de pancada.                        Agora, o patrão quer que eu conte o lugar onde o ouro está.
    – Pode contar – disse a mulher.
     Pai Antônio indicou ao patrão o lugar. Com mais vinte e dois escravos, ele foi para lá. Cavaram e cavaram. Já tinham feito um buracão quando deram com um grande pedaço de ouro. Por mais que cavassem não lhe viam o fim. Ele se enfiava para baixo na terra, como um tronco de árvore.
     Abriram para isso um buraco enorme. De repente tudo ruiu e os homens rolaram para o fundo da mina, sendo esmagados pela avalanche de terra que sobre eles caiu. Assim morreu o mineiro ambicioso e cruel. E pão Antonio, graças a proteção da  Mãe do Ouro, foi salvo e viveu mais de cem anos, tranqüilo e feliz.
                                                       Theobaldo Miranda Santos
Interpretação
1-     O que os escravos eram obrigados a entregar ao mineiro cruel?
2-     O que a linda mulher pediu ao Pai Antonio?
3-     Quem era essa moça?
4-     O que aconteceu com os homens que foram cavar o buraco?
5-     O que essa lenda procura explicar?

Parlendas com ilustrações para colorir


Interpretação de biografia _ Leonardo da Vinci


Leonardo da Vinci (1452 - 1519)

            Todos os entendidos em pintura são unânimes em considerar Leonardo da Vinci um dos maiores pintores de todos os tempos. Sua tela intitulada La Gioconda é o quadro mais famoso do mundo. Mas, se não tivesse jamais pegado num pincel,  ainda assim teria atingido a celebridade, pois foi também um grande inventor. De fato, foi ele o inventor do carrinho de mão, de carros de combate, de veículos de lagartas (esteiras); fez plantas de dezenas de armas e de máquinas; experimentou protótipos de aviões (helicópteros) e de submarinos. Pintor e inventor, Leonardo da Vinci também era poeta, músico e escultor. Podemos dizer que, em toda a historia, nenhum homem conseguiu possuir maior numero de conhecimentos humanos, ninguém dominou tantos ramos das ciências e das artes como Leonardo da Vinci: foi o maior gênio da humanidade.
            Leonardo nasceu na pequena aldeia de Vinci, na Itália. Ainda criança, passava a maior parte do tempo com os avós paternos. A casa era grande e havia muitos criados. Leonardo era um belo menino de cabelos cachead0s e de grandes olhos azuis. Quando completou treze anos, foi viver com o pai em Florença, onde encontrou um grande grupo de irmãos e irmãs por parte de pai. Verificando que o rapazinho se interessava pela pintura o pai confiou-o ao pintor Verrochio, excelente professor.
            No fim de alguns anos o pai de Leonardo não quis mais pagar os estudos do filho, porque achava que o moço gastava muito tempo em estudar pedras e plantas, em observar o vôo das aves para compreender o funcionamento de organismo delas, e em construir modelos de máquinas. Mas Leonardo continuou na casa de Verrochio, na qualidade de assistente, até a idade de 25 anos. Então, estabeleceu-se por conta própria em Florença, passando depois a Milão, Veneza e finalmente à França, onde terminou seus dias.
            Leonardo tinha idéias que outros pintores gostavam de copiar. Mas deixou poucas obras. Não por falta de imaginação, pois são inúmeros os esboços e os desenhos a pena que nos deixou, mas porque se interessava por tantos assuntos, que não conseguia ficar com o pincel na mão por horas a fio.
            Alguns de seus quadros se perderam por tentar fazer experiência . Por exemplo no celebre quadro a ceia, pintado na capela do convento de Santa Maria das Graças, em Milão, empregou o método "sem óleo". Esse quadro já se tornara célebre antes de terminado, já começava a descascar.
            Até hoje se procura saber a significação do sorriso de Mona Lisa, La Gioconda. Essa jovem mulher existiu realmente. Seu esposo pediu ao mestre que fizesse o retrato dela. Uma vez terminado, o artista gostou tanto de sua obra, que não quis separar-se dela. Levou-a para a França, onde passou os últimos anos na corte de Francisco l.

Retirado da enciclopédia Delta Júnior, v.7, Delta.
Análise e reflexão da língua

1)   Que homem incrível foi Leonardo da Vinci, não?! Você já conhecia alguma coisa da vida dele? De tudo o que aprendeu sobre ele, escreva o que mais impressionou você.

2)   "No fim de alguns anos o pai de Leonardo não quis mais pagar os estudos do filho" Justifique com informações do texto.

3)   Explique por que Leonardo da Vinci foi o maior gênio da humanidade.

4)Pensando a respeito do texto responda:

a)   Que informações uma biografia nos oferece?

b)   Estas informações são inventadas ou são ligadas à realidade? Justifique.

c)   Você acha que neste tipo de texto podem aparecer diálogos? Por quê?

d)   Nesta biografia de Leonardo da Vinci é ele mesmo que conta sua vida, ou é outra pessoa quem conta?

e)   O que você observou para chegar a esta conclusão?

5)   Observe os trechos abaixo e verifique se as palavras em destaque podem ou não serem substituídas pela sugestão oferecida.

a)   "Leonardo tinha idéias que outros pintores gostavam de copiar."

sugestão: imitar
Justificativa: _______________________________________________

b)   "Leonardo era um belo menino de cabelos cacheados e de grandes olhos azuis."
sugestões: feio e pequeno
Justificativa: _________________________________________


Leia o texto. Com a cabeça cheia de minhocas"


Leia o texto. Com a cabeça cheia de minhocas"



Um homem que se preocupava demais com coisas sem importância
acabou ficando com a cabeça cheia de minhocas.
Um amigo lhe deu então uma ideia de usar as minhocas
numa pescaria para se distrair das preocupações.
O homem se distraiu tanto pescando que sua cabeça ficou leve como um balão e foi subindo pelo ar até sumir nas nuvens.
Onde será que vai parar?
Não sei
nem quero me preocupar com isso.
Vou mais é pescar.
Fonte: PAES, José Paulo. In: _____ palavra de poeta. São Paulo: Ática, 2002.


No verso "acabou ficando com a cabeça cheia de minhocas", a expressão
grifada poderia ser substituída por:




minhocas penduradas no cabelo.


            


muitas dores de cabeça.


         


a cabeça cheia de preocupações.





muitas preocupações com as minhocas.

Texto: Maria Angula


Maria Angula


             Maria Angula era uma menina alegre e viva , filha de um fazendeiro de Cayambe.Era louca por uma fofoca e vivia fazendo intrigas com os amigos para joga-los uns contra os outros.Por isso tinha fama de leva-e-traz, linguaruda, e era chamada de moleca fofoqueira.
            Assim viveu Maria Angula até os dezesseis anos, decidida a armar confusão entre os vizinhos, sem ter tempo para aprender a cuidar e a preparar pratos saborosos.
            Quando Maria Angula se casou, começaram os seus problemas. No primeiro dia, o marido pediu-lhe que fizesse uma sopa de pão com miúdos, mas ela não tinha a menor idéia de como prepará-la.
            Queimando as mãos com uma mecha embebida em gordura, acendeu o carvão e levou até o fogo um caldeirão com água, sal e colorau, mas não conseguiu sair disso: não fazia idéia de como continuar.
            Maria lembrou-se então de que na casa vizinha morava dona Mereces, cozinheira de mão-cheia, e , sem pensar duas vezes, correu até lá.
             _ Minha cara vizinha, por acaso a senhora sabe fazer sopa de pão com miúdos?
            _Claro, dona Maria. É assim: primeiro coloca-se o pão de molho em uma xícara de leite, depois despeja-se este pão no caldo e, antes que ferva, acrescentam-se os miúdos.
            _ Só isso?
             _ Só, vizinha.
            _ Ah - disse Maria Angula -, mas isso eu já sabia!
             E voou para sua cozinha a fim de não esquecer a receita.
            No dia seguinte, como o marido lhe pediu que fizesse um ensopado de batatas com toicinho, a história se repetiu:
            _ Dona Mercedes, a senhora sabe como se faz o ensopado de batatas com toicinho?
             E como da outra vez, tão logo a sua boca amiga lhe deu todas as explicações, Maria Angula exclamou:
            _ Ah!É só? Mas isso eu já sabia! – E correu imediatamente para casa a fim de prepará-lo. Como isso acontecia todas as manhãs, dona Mercedes acabou se enfezando. Maria Angula vinha sempre com a mesma história: “Ah, é assim que se faz o arroz com carneiro? Mas isso eu já sabia! Ah é assim que se prepara a dobradinha? Mas isso eu já sabia!”. Por isso a mulher decidiu dar-lhe uma lição e, no dia seguinte...
             _Dona Mercedinha!
            _O que deseja, dona Maria?
            _ Nada, querida, só que meu marido quer comer no jantar um caldo de tripas e bucho e eu...
            _ Ah, mas isso é fácil demais! –disse dona Mercedes. E antes que Maria Angula a interrompesse continuou:
            _ Veja: vá ao cemitério levando um facão bem afiado. Depois espere chegar o último defunto do dia e, sem que ninguém a veja, retire as tripas e o estômago dele. Ao chegar em casa, lave-os muitos bem e cozinhe-os com água, sal e cebolas. Depois de ferver uns dez minutos, acrescente alguns grãos de amendoim e está pronto. È o prato mais saboroso que existe.
            _ Ah! – disse como sempre Maria Angula. – É só isso? Mas isso eu já sabia!
            E, num piscar de olhos, estava ela no cemitério, esperando pela chegada do defunto mais fresquinho. Quando já não havia ninguém por perto, dirigiu-se em silêncio à tumba escolhida Tirou terra que cobria o caixão, levantou a tampa e...Ali estava o pavoroso semblante de defunto! Teve ímpetos de fugir, mas o próprio medo a deteve ali. Tremendo dos pés à cabeça, pegou o facão e cravou-o uma, duas, três vezes na barriga do finado e, com desespero, arrancou-lhe as tripas e o estômago. Então voltou correndo para casa. Logo que, conseguiu recuperar a calma, preparou a janta macabra que, sem saber, o marido comeu lambendo-se os beiços.
            Nessa mesma noite, enquanto Maria Angula e o marido dormiam, escutaram-se uns gemidos nas redondezas. Ela acordou sobressaltada. O vento zumbia misteriosamente nas janelas, sacudindo-as, e de fora vinham uns ruídos muito estranhos, de meter medo a qualquer um.
             De súbito, Maria Angula começou a ouvir um rangido nas escadas. Eram os passos de alguém que subia em direção ao seu quarto, com um andar dificultoso e retumbante, e que se deteve diante da porta. Fez-se um minuto eterno de silêncio e logo depois Maria Angula viu o resplendor fosforescente de um fantasma. Um grito surdo e prolongado paralisou-a.
            _ Maria Angula, devolva as minhas tripas e o meu estômago, que você roubou da minha santa sepultura!
            Maria Angula sentou-se na cama, horrorizada e, com os olhos esbugalhados de tanto medo, viu a porta se abrir, empurrada lentamente por essa figura luminosa e descarnada. A mulher perdeu a fala. Ali, diante dela, estava o defunto, que avançava mostrando-lhe o seu semblante rígido e o seu ventre esvaziado.
            _ Maria Angula, devolva as minhas tripas e o meu estômago, que você roubou da minha santa sepultura!
            Aterrorizada, escondeu-se debaixo das cobertas para não vê-lo, mas imediatamente sentiu umas mãos frias e ossudas puxarem-na pelas pernas e arrastarem-na gritando:
            _Maria Angula, devolva as minhas tripas e o meu estômago, que você roubou da minha santa sepultura!
            Quando Manuel acordou, não encontrou mais a esposa e, muito embora tenha procurado por ela em toda parte.   Jamais soube do seu paradeiro.
                                    (Contos de assombração: Jorge Renón de La Torre, conto da tradição oral equatoriana)

INTERPRETAÇÃO DO TEXTO: MARIA ANGULA
1)Qual é a personagem principal deste conto?

2)Este texto é:
A -(   ) conto de assombração
B- (   ) conto de fadas
C- (   ) história em quadrinhos  

3) Qual o nome do marido de Maria Angula?




4)Por que Maria Angula não aprendeu a cozinhar?




5)Qual foi o segundo prato que o marido pediu para que Maria preparasse?




6)Qual era o nome da vizinha que ensinava Maria a cozinhar?



7)Escreva como a vizinha ensinou Maria a preparar  caldo de tripas e bucho.







8)O fantasma foi atrás de Maria em sua casa. O que ele foi pedir a moça?




ATIVIDADE DE MATEMÁTICA
1)DITADO DE NÚMEROS:



2)NO CEMITÉRIO ONDE MARIA ANGULA FOI BUSCAR AS TRIPAS HÁ 5 FILEIRAS, SENDO QUE EM CADA UMA TEM 31 SEPULTURAS. QUANTAS SEPULTURAS HÁ NESTE CEMITÉRIO?




3)DONA MERCEDES FEZ 36 BOMBONS E DISTRIBUIU-OS ENTRE SUAS 6 VIZINHAS. QUANTOS BOMBONS CADA VIZINHA RECEBEU DE DONA MERCEDES?




4)DONA MERCEDES TEM 54 ANOS, O FANTASMA QUE FOI BUSCAR MARIA TEM 88 ANOS A MAIS QUE MERCEDES. QUAL A IDADE DO FANTASMA?




5)MANOEL FOI AO SUPERMERCADO COMPRAR ALGUNS MANTIMENTOS QUE ESTAVAM FALTANDO EM CASA. ELE LEVOU 150 REAIS. O GASTO TOTAL DE SUA COMPRA FOI DE 129 REAIS. QUANTO MANOEL RECEBEU DE TROCO?



6)MARIA ANGULA FAZIA MUITA FOFOCA. POR DIA ELA FAZIA 8 FOFOCAS. QUANTAS FOFOCAS ELA FAZ EM 5 DIAS?

terça-feira, 20 de setembro de 2011



Leia o texto a seguir e depois responda às questões de 1 a 9.
A sopa de pedras
Um rapaz pobre e faminto andava pelo campo em busca de alimento. Teve uma ideia e resolveu colocá-la em prática. Escolheu um local próximo a uma casa com uma grande horta e alguns animais. Pediu aos donos da casa que lhe emprestassem uma panela. Os donos não queriam emprestar, pois não gostavam de ajudar outras pessoas. Mas o rapaz tanto insistiu que conseguiu a panela. Ele então preparou o fogo e colocou água para ferver. Pegou algumas pedras, lavou-as bem e colocou dentro da água fervente.
Os donos da casa ficaram curiosos e perguntaram:
– O que você está cozinhando, rapaz?
– Uma deliciosa sopa de pedras – respondeu ele.
– Mas como é possível fazer uma sopa de pedras? – indagou o casal.
– Muito simples! – ele explicou. – Como veem, tenho aqui no fogo uma panela com água fervendo e pedras cozinhando. Sei fazer uma ótima sopa, mas se vocês tiverem algo para engrossá–la... como um pedaço de carne, batatas e feijões...
Os donos da casa lhe deram carne, batatas e feijões. O rapaz colocou tudo dentro da sopa e o cheiro começou a ficar bom. Ele então disse:
– Hum, se eu tivesse um pouco de tempero, a sopa ficaria bem mais apetitosa.
E novamente os donos da casa lhe deram tempero. Ele foi cozinhando e mexendo até que a sopa ficou pronta e foi consumida pelos três. Assim que terminaram, o rapaz tirou as pedras da panela e jogou-as fora. Os donos da casa, espantados, disseram:
– Mas e as pedras?! Você não vai comer as pedras?!
– Comer as pedras?! – repetiu o rapaz, e fugiu correndo.
                                                                                                         Conto popular.

1. O rapaz da história faz realmente uma sopa de pedras? Explique.
2. Relacione:
( ) Personagem principal da história. São personagens espertas, que se saem bem no final.
( ) Personagem que tenta levar vantagem, mas acaba perdendo no final.
( 1 ) Antagonista
( 2 ) Protagonista
Unidad

3. Escreva P para protagonista e A para antagonista.
( ) os donos da casa
( ) o rapaz pobre
4. Em que lugar a história acontece?
5. A história que você leu é um conto de artimanha ou de esperteza. Coloque V para
verdadeiro ou F para falso.
( ) É uma história em que as personagens usam a esperteza para conseguir algo.
( ) É uma narrativa engraçada.
( ) É uma história que deixa o leitor com medo.
6. Qual foi a esperteza do rapaz?
7. Releia o final do conto e sublinhe o trecho que mostra o humor da narrativa.
– Mas e as pedras?! Você não vai comer as pedras?!
– Comer as pedras?! – repetiu o rapaz, e fugiu correndo.
8. Que motivo o rapaz teria para fugir?
9. Você acha o título do conto adequado? Por quê?
Cópia autorizada.

10. Crie outro título para o conto.
11. Leia os trechos e indique qual é conto e qual é texto informativo.
a. O s rios têm muita importância para o desenvolvimento do Brasil. Antes de 1500, eram
usados pelos indígenas para pescar.
( ) conto
( ) texto informativo
b. T udo começou em uma noite de lua cheia de um sábado de verão. Dois garotos
conversavam sentados na varanda da casa de um deles.
( ) conto
( ) texto informativo

Interpretação O pequeno Polegar ( Pequetito)



1. Você conhece o personagem Pequeno Polegar? Se não conhece, como
você imagina que ele é?
O conto que você vai ler é da tradição japonesa e conta a história de um menino muito parecido com o do conto do Pequeno Polegar. Seu nome é Pequetito.
Pensando nisso, por que você acha que ele tem esse nome? Qual será a principal semelhança entre esses contos? Troque idéias com seus
colegas e depois leia o conto.
Pequetito
Era uma vez um casal que só depois de muito esperar e pedir aos deuses conseguiu ter um filho. O menino nasceu com saúde e era bem bonito, mas nunca cresceu, e por isso recebeu o nome de Pequetito.
Quando chegou a hora de mandá-lo conhecer o mundo, seus pais lhe deram uma agulha para servir de espada, uma cuia de comer arroz para ser seu barco e um par de palitos para fazer as vezes de remos.
Assim equipado, Pequetito partiu, navegando até a capital, Quioto, onde foi ter ao casarão de uma família que se encantou com ele e o convidou para morar ali.
Um dia Pequetito viajou com a filha de seus anfitriões, uma linda jovem que gostava muito dele. No caminho um ogro os atacou, dizendo que queria raptar a moça. “Primeiro vai ter que lutar comigo!”, o corajoso rapaz exclamou, brandindo a agulha.
O ogro riu, agarrou-o e sem perda de tempo o engoliu.

Lá no estômago do ogro, Pequetito o espetou tanto com sua agulha que o malvado papão o cuspiu fora. Assim que se viu livre., o moço lhe furou os olhos com a agulha. O ogro gritou de dor e correu, deixando cair um pequeno objeto de metal. “É um martelo mágico que realiza desejos”, a jovem explicou.
“Então me dê uma martelada, para ver se me faz crescer”, o rapaz falou. A filha de seus anfitriões lhe martelou a cabeça com toda a força…e Pequetito se transformou num samurai alto e garboso, com quem ela logo se casou.
PHILIP, N. Volta ao mundo em 52 histórias. São Paulo: Companhia das Letrinhas, p. 24.
Responda:
1. Por que o menino recebeu o nome de Pequetito?
2. Quais são os presentes que seus pais deram a Pequetito quando ele saiu de
casa?
3. Quando Pequetito decide ir para Quioto, ele fica hospedado “no casarão de
uma família que se encantou com ele”. Nesse trecho, se encantar tem o
mesmo sentido de:
( ) Ficar enfeitiçada por magia.
( ) Achar lindo, gostar muito.
( ) Cantar junto com ele.
4. Qual é o principal conflito dessa história?

5. Quais são os outros conflitos dessa história?
( ) Pequetito ser muito pequeno.
( ) Pequetito ir para uma casa em que todos ficam encantados com ele.
( ) Pequetito se apaixonar pela filha dos seus anfitriões.
( ) A filha dos anfitriões dar uma martelada na cabeça dele.
6. Como Pequetito conseguiu derrotar o ogro?
7. Qual é o elemento mágico que muda a vida de Pequetito?
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8. Releia:
“…e Pequetito se transformou num samurai alto e garboso…”
Desenhe como Pequetito ficou depois de ocorrer a sua transformação.