Leia o texto com atenção e responda
Potyra ( As lágrimas eternas)
A linda e meiga Potyra amava o jovem e valente chefe da tribo, o guerreiro Itajibá, o braço de pedra. Ambos encontravam-se, frequentemente, nas areias brancas do rio, onde permaneciam durante horas admirando a natureza e trocando juras de amor, enquanto aguardavam o casamento.
Certo dia, veio a guerra. A tribo foi atacada por inimigos, partindo Itajibá para
a luta. Ansiosa, Potyra esperava sua volta caminhando às margens do rio.
Muito tempo depois, os guerreiros regressaram informando à jovem que o chefe guerreiro havia morrido. Inconsolável, Potyra voltava todos os dias à praia a chorar sua grande perda. Sensibilizado com sua dor, Tupã, o Deus do Bem, transformou suas lágrimas em diamantes. Desta maneira, as águas levavam as
preciosas pedrinhas até a sepultura do guerreiro como prova do seu eterno amor.
ANDRADE E SILVA, Walde-Mar de. Lendas e Mitos dos Índios Brasileiros. São Paulo: FTD, 1999
Potyra esperava a volta do guerreiro Itajibá
(A) procurando diamantes.
(B) admirando a natureza.
(C) trocando juras de amor.
(D) caminhando às margens do rio.
QUESTÃO 2
No trecho: “Inconsolável, Potyra voltava todos os dias à
praia a chorar sua grande perda.”, a
expressão em destaque significa chorar
(A) o desencontro
dos guerreiros.
(B) as dificuldades
da vida.
(C) a morte de seu
amor.
(D) as tristezas da
guerra
QUESTÃO 3
A galinha dos ovos de ouro
Um homem tinha uma galinha que punha ovos de ouro. Achando que por dentro ela era só ouro, matou-a, mas não encontrou nada de diferente das outras galinhas. Assim, em vez de descobrir o enorme tesouro que esperava, perdeu até o pequeno lucro que ela lhe dava.
ESOPO, 550ª.C. Fábulas de Esopo.porto Alegre: L&PM,2009.
A fábula “A galinha dos ovos de ouro” ensina ao leitor que
(A) não se deve ser curioso.
(B) não se deve acreditar nas pessoas.
(C) não se deve ferir os animais.
(D) não se deve ser ambicioso.
QUESTÃO 4
As árvores e o machado
Havia uma vez um machado que não tinha cabo. As árvores resolveram que uma delas lhe daria a madeira para fazer um cabo.
Um lenhador, encontrando o machado de cabo novo, começou a derrubar a mata.
Uma árvore disse a outra:
– Nós mesmas é que temos culpa do que está acontecendo. Se não tivéssemos dado um cabo ao machado, estaríamos agora livres dele.
ROCHA, Ruth. Fábulas de Esopo. São Paulo, FTD,2006.
A frase que expressa uma opinião é:
(A) “Havia uma vez um machado que não tinha cabo.”
(B) “um lenhador,... começou a derrubar a mata.”
(C) “Nós mesmas é que temos culpa do que está acontecendo.”
(D) “...uma delas lhe daria a madeira para fazer um cabo.”